quarta-feira, 9 de junho de 2010

Sertir-se amada.



Sempre imaginei a face do primeiro menino que vou amar, aquele que se disser um "ai", já vou estar ali, me acabando de rir. Mas, hoje, não imagino só o rosto, mas, principalmente, o jeito, a maneira de falar, de olhar...
Queria escutar uma música, repetindo um trecho que me fizesse lembrar dos bons momentos que tivemos juntos e ainda perder o sono por não conseguir tirar ELE do pensamento. Eu poderia passar horas no telefone conversando besteiras e depois receber uma mensagem. Queria trocar depoimentos; ver ELE me olhar e ficar toda vermelha. Queria um abraço apertado e sentir o coração saindo pela boca. Queria contar os segundos, os minutos, as horas, pra estar ao lado DELE.
Eu queria, aliás, quero piadas internas, acordar de madrugada com uma msg da pessoa que amo, eu quero uma florzinha roubada de um jardim qualquer. Quero um amor aventureiro, quero um beijo no meio da briga, quero surpresas, quero uma coletânea com músicas ruins ou não, que descrevam o MEU amor. Quero ter vontade de gritar com alguém, quero jogar coisas em alguém e dizer 'saia da minha vida', mesmo sabendo que se sair, eu morreria cada dia por dentro. Não quero que fale que meus olhos são lindos, mais que por algum motivo, que goste de olhar para eles.
Achar um alguém que não fosse perfeito, mas que ainda assim, eu não conseguisse desviar os olhos dele. Queria, acima de tudo, alguém que se importasse comigo, que tivesse zelo, cuidado, preocupação... que fizesse eu me sentir amada.
De um tempo pra cá, chego a pensar que ainda vai demorar até essa pessoa chegar. Não tô esperando "o amor da minha vida", só alguém que me proporcione momentos bons, que me faça sentir nas nuvens pela primeira vez.
Ver os casais apaixonados na rua e pensar "por que não acho alguém também?", escutar uma música e saber que não tem em quem pensar, entrar no msn e não ter por quem esperar. Apesar da vontade desse dia, ou melhor, o raro menino que possa me encantar chegar, vejo que não o porque de apressar as coisas. Como diria minha mãe: "tudo acontece no seu devido tempo".


/Carol Castro.

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